terça-feira, 6 de março de 2018

A GALINHA E SEUS PINTINHOS

Nossas bençãos (Arquivo JRS)


               A minha mãe, por ocasião em que eu e o mano Mingo nos mudamos, fomos para a capital paulista trabalhar e estudar, em meados da década de 1980, me escreveu uma carta bem do jeitinho dela, cheia de carinho e de recomendações, onde num trecho assim dizia: “Eu gostaria de criar vocês como a galinha cria sua ninhada: todos em volta dela. Como isso não é possível, eu aceito os planos de vocês e fico aqui torcendo para que tudo dê certo. Só tomem cuidado com a cidade grande e procurem fazer tudo direito. Fiquem com as minhas bênçãos”. Muito tempo já se passou, mas passou muito rápido! A gente, no nosso caminho, se apaixonou, casou, teve filhos... Eles cresceram e agora seguem seus caminhos.

               É, mãe, não tem como criá-los como uma galinha cria seus pintinhos. Assim, eles fazem seus caminhos. Agora é a vez do Estevan: já está fazendo companhia à Maria Eugênia, na Universidade Federal de Juiz de Fora, em “terras das Geraes”.

               É, minha Gal: nossos corações ficam apertadinhos, mas eles são frutos do nosso amor, criados com o nosso carinho segundo nossas convicções. Por isso é que nossos filhos serão sempre a nossa maior razão para encarar os desafios de cada dia. As recomendações da Dona Laurentina (de tomar cuidado com a cidade grande e de fazer tudo direito) continuam valendo. Ah! A Maria e o Estevan são bons mesmo! Isso é mole pra eles!

         Maria e Estevan: fiquem com as nossas bençãos! Beijão. Até.

Nenhum comentário:

Postar um comentário